ETAPA

Bem vindo ao Blog Etnologia, Tradição, Ambiente e Pesca Artesanal. Base de Pesquisa do departamento de Antropologia da UFRN

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

I Semana de Estudos Arqueológicos/Etnoarqueológicos do ETAPA/DAN/DEHIS/ANA

ASSOCIAÇÃO NORTE-RIO-GRANDENSE DE ARQUEOLOGIA-ANA 
I SEMANA DE ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS/ETNOARQUEOLÓGICOS DO ETAPA/DAN/DEHIS/ANA

 UFRN, 20 A 23 DE OUTUBRO DE 2015


Postado por: Raphaella Calixta (Bolsista de iniciação científica no projeto Tradição e Modernidade: Um estudo etnográfico sobre as mudanças decorrentes de fatores exógenos na atividade pesqueira em Caiçara do Norte/RN (Colônia de Pesca Z01)")

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Fórum de Socialização Acadêmica Turismo na América Latina


O Pet de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC) apresenta:
Fórum de Socialização Acadêmica 
Turismo na América Latina
Dia: 27 de setembro de 2015, às 15h
Local: Sala de vídeo do Departamento de Ciências Sociais
Obs.: Serão emitidos certificados



Postado por: Raphaella Calixta (bolsista de IC do projeto de pesquisa: Estudos etnográficos de algumas comunidades tradicionais do Rio Grande do Norte e vizinhanças).


quinta-feira, 23 de julho de 2015

V REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA / XIV REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS NORTE E NORDESTE

V REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA / XIV REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS NORTE E NORDESTE

TEMÁTICA GERAL: DIREITOS DIFERENCIADOS, CONFLITOS E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS
Local e data: Maceió, Alagoas. 19 a 22 de julho de 2015.

Mesa Redonda 14 - Populações haliêuticas brasileiras: perspectivas e reflexões.
Dia e local: 22 de julho de 2015, Bloco C Sala 16 - V REA/XIV ABANNE.
Coordenadores: Guilherme Bemerguy Chêne Neto (UFRN/Museu Paraense Emílio Goeldi) e Lourdes Gonçalves Furtado (USP/Museu Paraense Emílio Goeldi)
Debatedora: Denise Machado Cardoso (UFPA).
Expositores: Cristiano Wellington Noberto Ramalho (UFRPE), Francisca de Souza Miller (UFRN) e Germano Guarim Neto (UFMT).

Resumo
A interação dos seres humanos com a água é parte fundamental do processo de expansão e povoamento humano sobre a terra. Populações inteiras, ao longo da história, foram, e ainda são, dependentes da água enquanto subsistência e relações sociais (isso sem mencionar a essencialidade da água para os seres vivos). Como forma de propiciar discussões acerca dessas populações e a maneira com que elas utilizam a água em seu cotidiano, essa Mesa Redonda, através de uma perspectiva interdisciplinar (da Antropologia, Sociologia e Biologia), pretende refletir sobre as condições sociais das populações haliêuticas no Brasil, trazendo à tona temas atuais (preservação ambiental, produção econômica, lutas identitárias, dentre outros) e as perspectivas políticas que poderão influenciar, diretamente seus modos de vida. Pesquisadores das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte apresentarão suas reflexões e perspectivas acerca dessas populações através de suas experiências de pesquisas.

Postado por: Raphaella Calixta (Bolsista de Iniciação Científica do projeto: Estudos etnográficos de algumas comunidades tradicionais do Rio Grande do Norte)

terça-feira, 7 de abril de 2015

V REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA / XIV REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS NORTE E NORDESTE

V REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA / XIV REUNIÃO DE ANTROPÓLOGOS NORTE E NORDESTE 

Temática Geral:  Direitos Diferenciados, Conflitos e Produção de Conhecimentos
Local e data: Maceió, Alagoas. 19 a 22 de junho de 2015.

Título do Grupo de Trabalho: Antropologia das Populações Costeiras e Ribeirinhas: Práticas Sociais e Conflitos

Coordenadores:
José  Colaço  Dias  Neto (Doutor  em  Antropologia  pela  Universidade  Federal Fluminense, Professor da Universidade Federal Fluminense e Pesquisador do Instituto de  Estudos Comparados  em Administração  Institucional  de  Conflitos  INCT-InEAC/UFF). 
Francisca  de  Souza Miller (Doutora  em  Ciências  Sociais  (Antropologia)  pela Universidade Católica de São Paulo e professora/pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte).


As regiões costeiras  da  América Latina,  seja  em sua  porção equatorial  seja  em sua dimensão meridional, sempre foram palco de processos que, quando observados com atenção podem evidenciar  importantes  facetas  de  suas  sociedades  nacionais.  Alguns grupos sociais, designados como tradicionais, que vivem do extrativismo, da agricultura entre outras atividades – tais como pescadores artesanais e ribeirinhos em geral – foram ou são  habitantes destas  regiões e  historicamente  têm sido  impactados por  diversos fenômenos tais como a expansão metropolitana, o turismo, a carcinicultura, os parques eólicos e as formas de controle oficial em áreas de interesse ecológico. O objetivo deste Grupo de Trabalho é refletir, a partir de estudos de caso, sobre a relação entre natureza e cultura,  em  suas  múltiplas  possibilidades. Interessam,  assim,  etnografias  sobre  a construção da paisagem costeira, o direito costumeiro, o conhecimento naturalístico e o manejo dos ecossistemas, as formas de organização política destas populações e suas estruturas econômicas. Levando em conta a invisibilidade social  e política que recai sobre a maioria desses grupos, tanto no Brasil como em outros países latino americanos, este GT visa reunir trabalhos que coloquem em evidência os conflitos e tensões que afetam ou que  são  protagonizados  por estas  “populações  tradicionais”  em face  aos processos sociais aos quais estão submetidas diretas ou indiretamente.

Observações: O prazo para envio de resumos para apresentação de trabalhos nos GTs e Comunicações Coordenadas foi prorrogado até o dia 12 de abril.
Inscrições abertas: www.reaabanne.com.br 

Postado por: Raphaella Calixta
(Bolsista de iniciação científica do grupo Etnologia, Tradição, Ambiente e Pesca Artesanal - ETAPA - UFRN/DAN)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

XIII SEMANA DE ANTROPOLOGIA DA UFRN




Intitulada Viradas Antropológicas Contemporâneas: teoria, campo e método, a 13ª  edição da Semana de Antropologia, que acontecerá entre os dias 02 e 05 de março de 2015, comemora os 10 anos do Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGAS-UFRN) e tem o propósito de discutir e refletir sobre os efeitos de teorias e críticas que apareceram  mais fortemente nos últimos 30 anos.

Convidamos todos a participarem e conhecerem mais sobre o evento e sua programação, basta acessarem o blog da XIII Semana de Antropologia e em seguida se inscreverem no evento via SIGAA. Nós do Grupo ETAPA aguardamos e agradecemos a sua presença.

Inscrições abertas via SIGAA.
Blog da XIII Semana de Antropologia: http://antropologiaufrn2015.blogspot.com.br/


Postado por: Raphaella Calixta
Bolsista de Iniciação Científica da Grupo ETAPA.





domingo, 23 de novembro de 2014

DANÇA E IDENTIDADE NOS ANDES: UMA ETNOGRAFIA VISUAL DO MOVIMENTO


Encontro do Grupo ETAPA

Apresentação do trabalho de pesquisa da professora Maria José Alfaro Freire (bolsista PNPD-CAPES no PPGAS/UFRN)

Tema: "Dança e Identidade nos Andes: uma etnografia visual do movimento."
Sexta-feira, 28 de novembro de 2014, às 15h
Laboratório II, Departamento de Antropologia - CCHLA, UFRN


Postado por: Raphaella Calixta
Bolsista de iniciação científica do Grupo ETAPA

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

I SIMPÓSIO: POPULAÇÕES TRADICIONAIS, AMBIENTE E TRANSFORMAÇÕES





I Simpósio: Populações Tradicionais, Ambiente e Transformações
UFRN | 21 a 24 de Outubro de 2014
Programação 

Dia 21 de Outubro 
Conferência de Abertura
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C4 (Auditório de História)
Rafael José de Menezes Bastos | UFSC
Jean Segata | UFRN [Debatedor]

Encontro ETAPA Caminhos da Pesquisa
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)
Simone Maldonado | UFPB

Minicurso: Populações Tradicionais, Ambiente e Transformações
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)

Dia 22 de Outubro
Mesa redonda: Estudos de Comunidade, Meio Ambiente e Conflito
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)
 Carlos Sautchuk | UNB
Simone Maldonado | UFPB
Francisca Miller | UFRN [Debatedora]

Encontro ETAPA Caminhos da Pesquisa
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)
Carlos Sautchuk | UNB
Deise Lucy Montardo | UFAM

Minicurso: Populações Tradicionais, Ambiente e Transformações
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)

Dia 23 de Outubro
Mesa Redonda: Saberes, Território e Etnociência 
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia) 
Deise Lucy Montardo | UFAM
Jean Segata | UFRN
Rita de Cássia Maria Neves | UFRN [Debatedora]

Encontro ETAPA Pesquisa e Pesquisador (a): Gênero em Campo
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)
Ellen Fensterseifer Woortman | UNB

Minicurso: Populações Tradicionais, Ambiente e Transformações
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)

Dia 24 de Outubro
Projeção de Filme Práticas Ecológicas Tradicionais
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)
Ellen Fensterseifer Woortman | UNB [Comentarista]

Debate Caminhos da Pesquisa
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)
Ellen Fensterseifer Woortman | UNB
Carlos Sautchuk | UNB

Minicurso: Populações Tradicionais, Ambiente e Transformações.
Local: UFRN - Setor de aulas II - Sala C5 (Auditório de Antropologia)


Inscrições disponíveis via SIGAA 
(Ação de Extensão)
Público alvo: Graduandos, Mestrandos e Comunidade em geral.

Maiores informações: 
http://etapaufrn.blogspot.com.br/
UFRN | DAN (Departamento de Antropologia)

Postado por: Raphaella Calixta
Bolsista de Iniciação Científica do Grupo ETAPA.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Biodiversidade e Agricultura Campesina

Segue o link do editorial Biodiversidad y Agricultura Campesina: Para visualizar o conteúdo copie e cole o link: file:///C:/Users/bibset/Downloads/leisa%20biodiv%20y%20agric%20campesina.pdf

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Patrimônio Imaterial

Dissertação sobre patrimônio imaterial/renda irlandesa, para conhecimento e divulgação.

      Esse trabalho refere-se à renda irlandesa cujo modo de fazer é reconhecido pelo Programa Nacional do Patrimônio Imaterial (PNPI) do IPHAN. Além da consideração das origens dessa renda desde a Europa até a chegada ao Brasil, especialmente em Divina Pastora (SE), discorre-se sobre os diversos tipos de pontos utilizados na sua confecção. Um breve histórico do que levou à inscrição no PNI é apresentado e são discutidos aspectos patrimoniais e de classificação da renda irlandesa com relação à comparação com a similar renda renascença. É apresentada uma pesquisa sobre um programa de ensino da renda irlandesa e suas repercussões em Campos dos Goytacazes (RJ). --- Neste link abaixo, é possível baixar a dissertação de Jorge Luiz do Amaral: http://ppg-pmus.mast.br/dissertacoes/dissertacao_jorge_do_amaral.pdf --- Abaixo, conheça mais sobre o autor: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4482378Y6 ---- 

Postado por Claudio Rogério -  Voluntário da Base ETAPA.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Regras da ABNT para elaboração de trabalhos acadêmicos

Para visualizar o conteúdo copie e cole o link: http://www.slideshare.net/etapaufrn/regras-da-abnt-normalizao-2013-1

 Postado por: Altanir Morais / Luciana Davi

terça-feira, 5 de novembro de 2013

GT 81 “Antropologia das Populações Costeiras: Práticas Sociais e Conflitos”

GT 81 “Antropologia das Populações Costeiras: Práticas Sociais e Conflitos”, que estaremos coordenando na 29ª Reunião Brasileira de Antropologia (RBA), Expandindo Fronteiras. Em Natal (RN) entre os dias 03 a 06 de agosto de 2014. Coordenadores: Roberto Kant de Lima (UFF) Francisca de Souza Miller (UFRN) Debatedores: José Colaço (UFF) Gianpaolo Adomilli (FURG) Maristela Andrade (UFPB) Resumo: Alguns grupos sociais, designados como tradicionais, que vivem do extrativismo e da agricultura, entre outras atividades – tais como pescadores artesanais e ribeirinhos em geral – foram ou são habitantes de regiões costeiras e historicamente têm sido impactados por diversos fenômenos, tais como a expansão metropolitana, o turismo, a carcinicultura, os parques eólicos e as formas de controle oficial em áreas de interesse ecológico. Este Grupo de Trabalho pretende reunir resultados de pesquisas empíricas que evidenciem conflitos e tensões entre as populações tradicionais e os vários modelos de uso e ocupação destes territórios costeiros e ribeirinhos. Etnografias e reflexões sobre o direito costumeiro, o conhecimento naturalístico e o manejo dos ecossistemas, as formas de organização política destas populações, suas estruturas econômicas, bem como os conflitos suscitados por diferentes agentes sociais – sobretudo agências estatais, organizações não governamentais e empresas – são alguns dos aspectos que serão discutidos nesta atividade. As inscrições com submissão de propostas de trabalho, no período de 04 de novembro de 2013 a 10 de março de 2014. Maiores informações no site da ABA: http://www.29rba.abant.org.br/trabalho/public?ID_MODALIDADE_TRABALHO=1

 Postado por Cláudio Rogério - Voluntário da Base ETAPA

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Regularização de área quilombola

Anúncio no Diário Oficial da União relativo a regularização das terras da Comunidade Remanescentes de Quilombos Capoeiras, situada em Macaíba RN.

Acesse o link para ver o diário em PDF
http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=65&data=06/08/2013

Postado por: Luciana Davi
Bolsista do grupo de pesquisa ETAPA.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Nota de Posicionamento Alunos PPGArq MAE/USP

     Tendo em vista os recentes conflitos ambientais (ex.: as Usinas Hidrelétricas como Belo Monte, Tapajós e Teles Pires; a Aldeia Maracanã; a demarcação de terras indígenas no Mato Grosso do Sul; a Transposição do rio São Francisco; entre outros) nós, discentes do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, manifestamos publicamente por meio desta, nosso apoio em favor dos direitos territoriais, culturais e humanos das populações atingidas, partindo do ponto de vista da Arqueologia. 

     A Arqueologia enquanto ciência estuda modos de vida de populações humanas de diferentes temporalidades e espaços a partir de seus vestígios materiais. Desse modo, ela lida diretamente com relações de alteridade entre diferentes grupos que se deparam muitas vezes com situações conflituosas. No Brasil, desde os anos de 1970, a prática arqueológica não se limita à pesquisa acadêmica, ela também está vinculada diretamente aos licenciamentos ambientais. Essa prática, denominada arqueologia de contrato, tem por intuito a preservação do patrimônio arqueológico ameaçado pelos empreendimentos. Tal cenário teve como consequência o crescimento vertiginoso da produção de trabalhos arqueológicos, especialmente nos últimos anos com o projeto desenvolvimentista (PAC) levado a cabo pelo governo federal, provocando reflexões dos arqueólogos sobre sua própria prática. 

    Apesar da amplitude das pesquisas, dos recursos que foram disponibilizados e do acervo arqueológico gerado, qual a reflexão que tem sido feita sobre esses trabalhos e o seus impactos sobre a sociedade? Que tipo de preservação se está buscando? Esse patrimônio arqueológico tem sido disponibilizado e utilizado pelas populações? Acreditamos que preservação é o uso ativo desse patrimônio pelas populações locais. Assim, só faz sentido coletar peças arqueológicas se elas servirem de instrumento de diálogo entre passado e presente, vinculando-se à dinâmica das significações e construções identitárias atuais. A ação do arqueólogo é, também, um ato político, tanto na produção de relatórios que subsidiam uma postura do IPHAN (e demais órgãos reguladores) quanto na pesquisa acadêmica e na construção de histórias. Dessa maneira torna-se fundamental um posicionamento da classe, uma vez que boa parte dos arqueólogos atua no contexto do licenciamento ambiental. 

       Um exemplo atual é a carta das lideranças Munduruku (Assoc. Indígena Pusuru - AIP) endereçada ao IPHAN e ao Min. Público Federal, que questiona a retirada de urnas funerárias de seu território sem qualquer consulta prévia. Entendemos esse tipo de postura como colonialista, pois, viola os direitos dos indígenas ao não considerar suas deliberações opositivas aos estudos de licenciamento relacionados à construção das hidrelétricas. Esse tipo de postura não cabe mais na prática arqueológica, embora tenhamos visto inúmeros outros exemplos semelhantes. Nosso documento dialoga e corrobora outros documentos produzidos sobre o cenário de conflito prático e ideológico que ocorre no interior da disciplina arqueológica e se expressa em inúmeras manifestações populares, entre eles: Arqueologia pelas gentes, a moção de apoio do colegiado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPEL, a Carta de Belo Horizonte, entre outros.

      Assim, essa carta reitera o apoio às várias comunidades que têm sido atingidas pelas obras de impacto ambiental e cultural e questiona práticas arqueológicas colonialistas, deixando claro o posicionamento dos discentes do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade de São Paulo. 

Discentes do PPArq MAE-USP 
São Paulo, Agosto de 2013.
-- Postado por: Luciana Davi