ETAPA

Bem vindo ao Blog Etnologia, Tradição, Ambiente e Pesca Artesanal. Base de Pesquisa do departamento de Antropologia da UFRN

terça-feira, 12 de março de 2013

IV REA e XIII ABANNE





IV Reunião Equatorial de Antropologia
XIII Reunião de Antropólogos Norte e Nordeste
SABERES LOCAIS E EXPERIÊNCIAS TRANSNACIONAIS
INTERFACES DO FAZER ANTROPOLÓGICO
DE 04 A 07 DE AGOSTO EM FORTALEZA


GT 2: “Antropologia das Populações Costeiras”

Coordenadores:
Prof. Dra. Francisca Miller (UFRN)
Prof. Dr. José Colaço (NUFEP/UFF)

1ª Sessão – Populações Costeiras e Espaço Público: tensões e conflitos.
Debatedor: Márcio Filgueiras (NUFEP/UFF)

2ª Sessão – Saberes Tradicionais e Sustentabilidade.
Debatedor(a): Maíra Borgonha (UFC)

3ª Sessão – Processos e Mudanças Sociais.
Debatedor: Prof. Dr. José Glebson Vieira (DCSP/UERN)

Palavras-chave: Populações Costeiras; Processos Sociais; Conflito.

As regiões costeiras do América Latina, seja em sua porção equatorial seja em sua dimensão meridional, sempre foram palco de processos que, quando observados com atenção podem evidenciar importantes facetas de suas sociedades nacionais. Diferentes grupos sociais tidos como tradicionais vivem do extrativismo, da agricultura entre outras atividades – tais como pescadores artesanais e ribeirinhos em geral – foram ou são habitantes destas regiões e historicamente têm sido impactados por diversos fenômenos tais como a expansão metropolitana, o turismo, a carcinicultura, os parques eólicos e as formas de controle oficial em áreas de interesse ecológico.
O objetivo deste Grupo de Trabalho é reunir pesquisas que enfoquem processos sociais nos quais as populações costeiras estejam envolvidas direta ou indiretamente. Etnografias e reflexões sobre o direito costumeiro, o conhecimento naturalístico e o manejo dos ecossistemas, as formas de organização política destas populações, suas estruturas econômicas bem como os conflitos suscitados por diferentes agentes sociais são alguns dos aspectos que interessam ao Grupo. Refletir sobre pesquisas elaboradas em diferentes contextos regionais ou mesmo nacionais tem se mostrado uma ferramenta profícua para a compreensão das semelhanças e distinções que caracterizam as populações costeiras na América Latina.

Mesa Redonda: "Populações tradicionais contemporâneas: dialéticas ou conveniências?".

Apresentação e justificativa: Tradição e modernidade há muito vêm sendo conceitos demasiadamente caros às ciências humanas. Desde as concepções evolucionistas, que tratavam tais categorias em escala cronológicas, onde a conseqüência certa da tradição é a modernidade, dando caráter de oposição a elas, às concepções contemporâneas, que acabam por considerar essas categorias como “conveniências”, ou seja, os discursos do tradicional, do moderno, são mudados, são manipulados obedecendo a interesses contextuais, fortalecendo a discussão sobre as identificações (HALL, 2005) como identidades não-estáticas, “não uma essência, mas um posicionamento” (p. 70). Por muito tempo se pensou o tradicional e o moderno dentro de uma lógica a qual Giddens (2002) denomina como “dialética do local e do global”, ou seja, o jogo de oposições entre envolvimentos locais e tendências globalizantes. Uma guerra desigual entre a tradição e as “facilidades da modernidade” (VIRILIO, 1994).
Atualmente se discute a convivência, obviamente que nem sempre pacífica, entre ambas. Não se nega uma para se ter a outra, mas ocorre um processo de aculturação, onde Bastide (1966) a trata como uma situação em que não há uma cultura unicamente doadora como, também, não há uma unicamente receptora. A aculturação não se produz, jamais, em mão única. É condição, sine qua non, às construções e reconstruções das identificações, das “culturações”, terminologia de Cuche (1999) e é dentro dessa discussão que surge a concepção de populações tradicionais.
A partir disso, a presente proposta de Mesa-Redonda pretende discutir esses conceitos a fim de esclarecer uma série de dúvidas e equívocos que sempre ocorrem quando nos propomos a utilizar o termo "populações tradicionais". Pesquisadores das regiões Nordeste e Norte farão exposições de suas pesquisas, com temas variados, porém, relacionados à temática em questão, a fim de nortear as discussões a serem realizadas nessa Mesa-Redonda.

Coordenador(a)/ Titulação/Instituição de origem: Lourdes Gonçalves Furtado. Doutora. Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG. 

Expositores/Titulações/Instituições de origem:  

Cristiano Wellington Noberto Ramalho. Doutor em Ciências Sociais - UNICAMP. Universidade Federal de Sergipe - UFS. 
Denise Machado Cardoso. Doutora em Desenvolvimento Socioambiental – PDTU/NAEA/UFPA. Universidade Federal do Pará - UFPA. 
Francisca de Souza Miller. Doutora em Ciências Sociais (Antropologia) - PUC/SP. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. 
Lourdes Gonçalves Furtado. Doutora em Ciência Social (Antropologia Social) - USP. Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG.

Maiores informações: http://www.reaabanne2013.com.br/site/

www.facebook.com/AbanneRea

Postado Por:
Altanir Morais
Ana Perla
Luciana Davi

XII SEMANA DE ANTROPOLOGIA

 
XII SEMANA DE ANTROPOLOGIA - DAN/PPGAS/UFRN

"Antropologia, Políticas Públicas e Direitos Humanos" - 19 A 21/03/2013

PROGRAMAÇÃO

Dia 19 de março (terça-feira)

19:00

Conferência de Abertura

"O antropólogo em arenas multidisciplinares: imagens, moralidades e
práticas"

Claudia Fonseca (UFRGS)
Coordenação: Rozeli Porto (UFRN)

Dia 20 de março (quarta-feira)

9:00

Mesa Temática

"Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos"  

Rosangela Talib (CDD) 
Flavia Motta (UDESC) 
Rozeli Porto (UFRN)
Coordenação: Elisete Schwade (UFRN)

14:00
 
Sessão Coordenada I  
Apresentação de trabalhos
Alunos de pós-graduação em Antropologia e Ciências Sociais

19:00

Mesa Temática

"Justiça, Cidadania e Direitos Humanos"

Luís R.C. de Oliveira (UnB) 
Teophilos Rifiotis (UFSC) 
Ana Lucia Pastore (USP) 
Coordenação: Juliana Melo (UFRN)
Debatedora: Carmen Rial (UFSC)

  Dia 21 de março (quinta-feira)

9:00

Mesa Temática

"Povos Indígenas, Direitos e Políticas Públicas" 

Fabio Mura (UFPB)
Carla Costa Teixeira (UnB)
Rita de Cassia Neves (UFRN)
Coordenação: C. Guilherme O. Valle (UFRN)

14:00

Sessão Coordenada II 
Apresentação de trabalhos 
Alunos de PPGAS, Graduação em Antropologia e Ciências Sociais

18:00

"Conversa com a autora"
Claudia Fonseca (UFRGS)
Coordenação: Rozeli Porto 
 
19:00

Conferência de Encerramento

"Antropologia, Gênero e Violência"
Maria Filomena Gregori (UNICAMP)
Coordenação: Julie Cavignac (UFRN)
============================

Inscrições através do SIGAA até dia 19/03 
Para submeter uma proposta para participar das Sessões Coordenadas,
os trabalhos devem ser enviados para o e-mail: 
semanadeantropologia2013@gmail.com até dia 17/03.
 
Comissão Organizadora: Rozeli Porto (UFRN), Carlos Guilherme Octaviano do
Valle (UFRN), Elisete Schwade (UFRN), Juliana Melo (UFRN), Julie Cavignac
(UFRN) 
 
Postado por 
Altanir Morais
Luciana Davi
 Ana Perla Sarmento
bolsista ETAPA 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

2º Congresso FAPERN de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Norte


       De 30 a 31 de Outubro de 2012, aconteceu no hotel Imirá, Natal/RN, o 2º Congresso da FAPERN. A relevância do evento foram as discussões sobre os investimentos em Ciências, Tecnologia e Inovação (CTI) para o desenvolvimento humano, econômico e social do Rio Grande do Norte. Esta área tem uma enorme visibilidade na agenda das políticas públicas no Estado. No caso da FAPERN (fundação de Apoio as Pesquisas no Estado do rio Grande do Norte), ela vem desenvolvendo importantes programas voltados para a melhoria e qualificação da educação pública, desde o ensino básico até a pós-graduação, além da continuidade das ações relacionadas com a implantação do Instituto Internacional de Tecnologia em Energias Renováveis.
       Dentre os colaboradores do evento, a participação da pesquisadora Francisca de Souza Miller (UFRN) com seu projeto: "Estudos etnográficos de algumas comunidades pesqueiras do Rio Grande do Norte e vizinhanças", na mesa com o tema, Área Ciências Humanas e Sociais (CHS), coordenado pelo Prof. José Lacerda Felipe (Secretário Adjunto de Planejamento do RN).

Postado por

Cláudio Rogério  
Bolsista ETAPA

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Imagens do XV CISO em Teresina no Piaui.

GT24 - Populações tradicionais, processos sociais e meio ambiente


                                              Exposição de livros: Francisca de souza miller
                                   Exposição de fotos com temas relacionados ao Estado do Piaui

                           MR12 - OS DESAFIOS DA PESCA TRADICIONAL: CONTINUIDADES E MUDANÇAS
                                            Coordenadora: Dra. Lourdes Gonçalves Furtado – UFPA
Fotos: Cláudio Rogério

Postado por:

Cláudio Rogério
Bolsista ETAPA
UFRN

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Imagens do ETAPA.

Imagens  da primeira reunião do Grupo de Pesquisa: Etnologia,Tradição, Ambiente e Pesca Artesanal: ETAPA  -  Primeiro semestre de 2012.


XI SEMANA DE ANTROPOLOGIA: Antropologia:  profissão, campos de trabalho e formação, realizado entre os dias 21 a23 de março de 2012. Na sequência Profa. Dra. Rita Neves (presidente da XI Semana de Antropologia), Profa. Dra. Elisete Schwade (Chefe do DAN) e Profa. Dra. Bela Feldman-Bianco (UNICAMP/CEMI – Presidente da Associação Brasileira de Antropologia).
 
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Cláudio Rogério
 Bolsista ETAPA
UFRN

segunda-feira, 30 de julho de 2012

GTs XV CISO - Populações Tradicionais e Pesca Artesanal


 


GT24 - Populações tradicionais, processos sociais e meio ambiente
Coordenação: José Glebson Vieira (UERN) e Francisca de Souza Miller (UFRN)

Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais: reordenamento jurídico e políticas públicas. Mobilizações de populações tradicionais, regularização fundiária e políticas públicas diferenciadas. Desenvolvimento, meio ambiente e cultura. Regimes de territorialidades, produção e transmissão de saberes, etnociências, políticas ambientais, projetos de desenvolvimento de manejo e conservação e relação natureza e sociedade. Este GT tem como objetivo congregar pesquisadores de diferentes áreas, que compõem as Ciências Sociais, e tenham desenvolvido análises teóricas e empíricas sobre os processos e dinâmicas sociais observados em grupos indígenas, quilombolas, pescadores, camponeses, ribeirinhos, ciganos, dentre outros no norte e nordeste brasileiro. O GT acolherá reflexões que explorem os desafios e perspectivas relativas à relação entre desenvolvimento, meio ambiente e cultura, e que investiguem os modos de vida dessas populações e produção de suas especificidades culturais, étnicas e históricas, com foco nos regimes de territorialidade, produção e transmissão de saberes tradicionais, etnociências, nos campos relacionais com seu entorno e nos modos de construir e apreender as complexas e diversas relações entre natureza e sociedade.

MR06 - OS DESAFIOS DA PESCA TRADICIONAL: CONTINUIDADES E MUDANÇAS
Coordenação: Lourdes Gonçalves Furtado (UFPA), Cristiano Wellington Noberto Ramalho (UFS)
Francisca de Souza Miller (UFRN) e Simone Carneiro Maldonado (UFPB)

A pesca artesanal consiste em importante fonte de alimento e renda para muitas populações humanas das áreas costeiras e fluviais do Brasil (BAYLEY e PETRERE JR., 1989).É, também, uma das atividades extrativas mais tradicionais presente nas regiões brasileiras, pois tem grande relação com os processos culturais de populações que se apropriam da diversidade de seus ambientes aquáticos – mar, rios, lagos, igarapés, igapós – e de seus recursos, imprimindo-lhes um significado que dentro de uma lógica própria de sociedades caboclas, alicerça sua vida material e imaterial. Porém, muitas práticas culturais vêm sendo diluídas, ou mesmo perdidas, em sociedades tradicionais. Segundo Berkes (1999), a perda do conhecimento tradicional tem sido atribuída às inovações tecnológicas, às pressões devido ao crescimento populacional, à quebra dos sistemas tradicionais sociais, à perda do controle das populações locais sobre áreas e recursos, e às mudanças de visão devido à urbanização, ou seja, essa atividade não fugiu à regra e foi inserida nos processos de transformação ocasionados pela modernidade, porém, pesquisas indicam que apesar de toda a intensidade dessa modernização, tradições resistem. Aliados a esse processo, uma maior influência de movimentos sociais na atividade pesqueira e a participação mais intensa de mulheres vem ocasionando alterações significativas nessa atividade. Em virtude disso, a presente proposta de Mesa-Redonda, então, tem como objetivo discutir, através de relatos de pesquisas, os processos de mudanças e continuidades relativos à pesca artesanal. Pesquisadores das regiões Nordeste e Norte farão exposições de suas pesquisas, com temas variados, porém, relacionados à temática em questão, a fim de nortear as discussões a serem realizadas nessa Mesa-Redonda.

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Cláudio Rogério
Bolsista ETAPA
UFRN

Livro Eletrônico

Esta recente publicação do livro "Turismo, Globalização e sociaedades Locais na Peninsula de Yucatán, México" recente publicação de, Gustavo Marín Guardado, Ana García de Fuentes y Magalí Daltabut Godás (Coords.), editado pela Sociedad Canaria de Antropología y PASOS Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, Tenerife, España, 2012.

Se trata de uma versão do livro eletrêonico (e-libro), mas de forma gratuita disponível em:

Para todo o público acadêmico, este e outras publicações podem ser encontradas no site. 

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Cláudio rogério
Bolsista ETAPA
UFRN

terça-feira, 3 de julho de 2012

Publicação eletrónica da nova Vivência, do Departamento de Antropologia da UFRN


Artigo publicado na Vivência: Revista eletrônica de Antropologia, Vol. 1, No 39 (2012) do Departamento de Antropologia (DAN) da UFRN. Abaixo, o resumo do texto em anexo no site do Professor Dr. Tom O. Miller.

RESUMO

Este artigo, após tecer algumas considerações sobre a natureza dos artefatos na tecnologia – tidos como intermediários entre as pessoas e o seu ambiente, do ponto de vista da Antropologia e da Arqueologia (incluindo o contexto natural e o cultural), trata de aspectos da definição, função e manuseio destes, com um enfoque na tecnologia de instrumentos de pedra.
Palavras-chave: Tecnologia. Artefatos. Arqueologia antropológica. Tecnologia lítica.


Autor:  T. O. Miller --- Considerações sobre a tecnologia: quando é um artefato? Vivência, Revista de Antropologia, no. 39, p. 91-100, 2012. 

Anexo: http://www.periodicos.ufrn.br/ojs/index.php/vivencia/article/view/1937

Prof. Dr. Tom O. Miller, Presidente
 Associação Norte-rio-grandense de Arqueologia
Site da ANA - http://www.cchla.ufrn.br/ANA

Publicado por: 

Cláudio Rogério
Bolsista ETAPA