Imagens da pesquisa de campo na comunidade tradicional de pesca de Enxu Queimado (Pedra Grande – RN).
Acervo
da pesquisadora do ETAPA – Doutoranda PPGAS – Patrícia Jeanny – Janeiro de
2021.
🍃🐟
Site do Observatório da Pesca Artesanal, vai reunir dezenas de
informações sobre a comunidade pesqueira, como legislação, pesquisas e
dados sobre saúde, com o intuito de otimizar a comunicação entre as
organizações, associações e Pescadores e Pescadoras.
🖥 A partir
do fornecimento dessas informações, que são de interesse tanto da
comunidade, quanto do público em geral, o Observatório projeta
contribuir com a auto-organização dos pescadores(as), possibilitando
mobilizações, apoio e mais visibilidade social e política às lutas,
desafios e oportunidades para a potencialização da pesca artesanal, dos
pescadores e das pescadoras em todo o país.
📌O lançamento ocorre
nesta segunda-feira (25), às 14h30, no Centro Cultural de Brasília, com
transmissão online via página do CPP Nacional e do MPP.
MangueMar/RN realizou, no dia 02/09/2021, a oficina de formação sobre
formas de atuação em rede para assegurar a permanência das comunidades tradicionais
pesqueiras em seu lugar de origem.
🐟
Na ocasião compartilhamos informações valiosas sobre as formas de
mobilização social e mecanismos de regularizações territoriais que estão
sendo utilizados de forma estratégica ao longo da costa do RN.
🌎
O trabalho de formação trouxe a mobilização social como estratégia de
luta dentro da rede MangueMar e vem ocorrendo por meio de fóruns,
seminários, campanhas e
oficinas de mapeamento juntos às comunidades pesqueiras.
👥 Os agentes sociais mobilizados são as colônias e associações de pesca, movimentos e
articulações
sociais que em trabalho integrado entre sociedade civil e instituições
de pesquisa vêm trabalhando em três importantes frentes de trabalho: PL
131/2020, TAUS / CDRU e Plano diretor.
✍️ A oficina pôde
estabelecer uma linha de atuação e cooperação em rede de modo a projetar
ao longo da costa Potiguar um trabalho de base tendo a mobilização
social e o mapeamento dos territórios da pesca como ponto central para
conquista de direitos sociais e territoriais.
#territóriodapesca #pescaartesanal #riograndedonorte
2022 é o ANO INTERNACIONAL DA PESCA E DA
AQUICULTURA ARTESANAIS. O objetivo da ONU é valorizar a contribuição
dessas atividades, em termos alimentares e econômicos, além de
fortalecer as famílias que dependem delas.
No Brasil existe 1,2
milhão de pescadores – de cada 200 brasileiros, 1 é pescador. Desse
total estima-se que 90% sejam pescadores artesanais, e que contribuem
com mais da metade (de 45% a 70%) da produção pesqueira desembarcada no
País.
Segundo a Organização para a Alimentação e Agricultura
(FAO, na sigla em inglês), pelo menos 16% dos empregos associados à
pesca extrativa são ocupados por mulheres.
A pesca de pequena
escala assume papel fundamental na geração de trabalho e renda, produção
de alimento e segurança alimentar para parcela significativa da
população.
No estuário do Rio Formoso, Litoral Sul de Pernambuco e
dentro da área de atuação do PeldTams, há pelo menos 2.492 famílias de
pescadores e pescadoras artesanais, das quais 80 são quilombolas.
Entidades representativas desses grupos pediram ao governo do Estado que
transforme a área em uma Reserva Extrativista. A Resex protegerá os
meios de vida e a cultura dessas populações, garantindo sua segurança
alimentar.
A Resex do Rio Formoso inclui 3 municípios do Sul de
Pernambuco: Rio Formoso, Tamandaré, Sirinhaém. Abrange uma área de
2.615,91 hectares do estuário do Rio Formoso, formado por 3 rios:
Formoso, Passos e Ariquindá. A Resex garantirá o uso sustentável dos
recursos naturais da região.