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Bem vindo ao Blog Etnologia, Tradição, Ambiente e Pesca Artesanal. Base de Pesquisa do departamento de Antropologia da UFRN

terça-feira, 26 de março de 2013

 

REVISTA DE ANTROPOLOGIA, vinculada ao departamento de antropologia e ao programa de antropologia Social, da UFRN, com publicação eletrônica e impressa de periodicidade semestral do Departamento de Antropologia - DAN e da Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS - UFRN. É uma revista de fluxo contínuo. O periódico está recebendo artigos inéditos, resenhas, traduções, relatos de experiências, e entrevistas pertinentes à antropologia em português, inglês, francês ou espanhol, para o processo de submissão referente ao quadragésimo segundo número da revista. As orientações para os autores estão disponíveis no nosso site:



quinta-feira, 14 de março de 2013

Vivência: Revista de Antropologia da UFRN


REVISTA DE ANTROPOLOGIA, vinculada ao departamento de antropologia e ao programa de antropologia Social, da UFRN, com publicação eletrônica e impressa de periodicidade semestral do Departamento de Antropologia - DAN e da Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS - UFRN. É uma revista de fluxo contínuo. O periódico está recebendo artigos inéditos, resenhas, traduções, relatos de experiências, e entrevistas pertinentes à antropologia em português, inglês, francês ou espanhol, para o processo de submissão referente ao quadragésimo segundo número da revista. As orientações para os autores estão disponíveis no nosso site:


Foto da nossa penúltima edição, n° 39

publicado por

Bolsista
Luciana Davi

Cláudio Rogério
colaborador


terça-feira, 12 de março de 2013

IV REA e XIII ABANNE





IV Reunião Equatorial de Antropologia
XIII Reunião de Antropólogos Norte e Nordeste
SABERES LOCAIS E EXPERIÊNCIAS TRANSNACIONAIS
INTERFACES DO FAZER ANTROPOLÓGICO
DE 04 A 07 DE AGOSTO EM FORTALEZA


GT 2: “Antropologia das Populações Costeiras”

Coordenadores:
Prof. Dra. Francisca Miller (UFRN)
Prof. Dr. José Colaço (NUFEP/UFF)

1ª Sessão – Populações Costeiras e Espaço Público: tensões e conflitos.
Debatedor: Márcio Filgueiras (NUFEP/UFF)

2ª Sessão – Saberes Tradicionais e Sustentabilidade.
Debatedor(a): Maíra Borgonha (UFC)

3ª Sessão – Processos e Mudanças Sociais.
Debatedor: Prof. Dr. José Glebson Vieira (DCSP/UERN)

Palavras-chave: Populações Costeiras; Processos Sociais; Conflito.

As regiões costeiras do América Latina, seja em sua porção equatorial seja em sua dimensão meridional, sempre foram palco de processos que, quando observados com atenção podem evidenciar importantes facetas de suas sociedades nacionais. Diferentes grupos sociais tidos como tradicionais vivem do extrativismo, da agricultura entre outras atividades – tais como pescadores artesanais e ribeirinhos em geral – foram ou são habitantes destas regiões e historicamente têm sido impactados por diversos fenômenos tais como a expansão metropolitana, o turismo, a carcinicultura, os parques eólicos e as formas de controle oficial em áreas de interesse ecológico.
O objetivo deste Grupo de Trabalho é reunir pesquisas que enfoquem processos sociais nos quais as populações costeiras estejam envolvidas direta ou indiretamente. Etnografias e reflexões sobre o direito costumeiro, o conhecimento naturalístico e o manejo dos ecossistemas, as formas de organização política destas populações, suas estruturas econômicas bem como os conflitos suscitados por diferentes agentes sociais são alguns dos aspectos que interessam ao Grupo. Refletir sobre pesquisas elaboradas em diferentes contextos regionais ou mesmo nacionais tem se mostrado uma ferramenta profícua para a compreensão das semelhanças e distinções que caracterizam as populações costeiras na América Latina.

Mesa Redonda: "Populações tradicionais contemporâneas: dialéticas ou conveniências?".

Apresentação e justificativa: Tradição e modernidade há muito vêm sendo conceitos demasiadamente caros às ciências humanas. Desde as concepções evolucionistas, que tratavam tais categorias em escala cronológicas, onde a conseqüência certa da tradição é a modernidade, dando caráter de oposição a elas, às concepções contemporâneas, que acabam por considerar essas categorias como “conveniências”, ou seja, os discursos do tradicional, do moderno, são mudados, são manipulados obedecendo a interesses contextuais, fortalecendo a discussão sobre as identificações (HALL, 2005) como identidades não-estáticas, “não uma essência, mas um posicionamento” (p. 70). Por muito tempo se pensou o tradicional e o moderno dentro de uma lógica a qual Giddens (2002) denomina como “dialética do local e do global”, ou seja, o jogo de oposições entre envolvimentos locais e tendências globalizantes. Uma guerra desigual entre a tradição e as “facilidades da modernidade” (VIRILIO, 1994).
Atualmente se discute a convivência, obviamente que nem sempre pacífica, entre ambas. Não se nega uma para se ter a outra, mas ocorre um processo de aculturação, onde Bastide (1966) a trata como uma situação em que não há uma cultura unicamente doadora como, também, não há uma unicamente receptora. A aculturação não se produz, jamais, em mão única. É condição, sine qua non, às construções e reconstruções das identificações, das “culturações”, terminologia de Cuche (1999) e é dentro dessa discussão que surge a concepção de populações tradicionais.
A partir disso, a presente proposta de Mesa-Redonda pretende discutir esses conceitos a fim de esclarecer uma série de dúvidas e equívocos que sempre ocorrem quando nos propomos a utilizar o termo "populações tradicionais". Pesquisadores das regiões Nordeste e Norte farão exposições de suas pesquisas, com temas variados, porém, relacionados à temática em questão, a fim de nortear as discussões a serem realizadas nessa Mesa-Redonda.

Coordenador(a)/ Titulação/Instituição de origem: Lourdes Gonçalves Furtado. Doutora. Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG. 

Expositores/Titulações/Instituições de origem:  

Cristiano Wellington Noberto Ramalho. Doutor em Ciências Sociais - UNICAMP. Universidade Federal de Sergipe - UFS. 
Denise Machado Cardoso. Doutora em Desenvolvimento Socioambiental – PDTU/NAEA/UFPA. Universidade Federal do Pará - UFPA. 
Francisca de Souza Miller. Doutora em Ciências Sociais (Antropologia) - PUC/SP. Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. 
Lourdes Gonçalves Furtado. Doutora em Ciência Social (Antropologia Social) - USP. Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG.

Maiores informações: http://www.reaabanne2013.com.br/site/

www.facebook.com/AbanneRea

Postado Por:
Altanir Morais
Ana Perla
Luciana Davi